Liturgia Diária
DIA 24 DE JULHO - QUARTA-FEIRA
XVI SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Antífona da entrada: É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome, porque sois bom (Sl 53,6.8).
Oração do dia
Ó Deus, sede generoso para com os vossos filhos e filhas e multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Êxodo 16,1-5.9-15)
Leitura do livro do Êxodo.
16 1 Toda a assembléia dos israelitas partiu de Elim e foi para o deserto de Sin, situado entre Elim e o Sinai. Era o décimo quinto dia do segundo mês após sua saída do Egito.
2 Toda a assembléia dos israelitas pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão no deserto.
3 Disseram-lhes: “Oxalá tivéssemos sido mortos pela mão do Senhor no Egito, quando nos assentávamos diante das panelas de carne e tínhamos pão em abundância! Vós nos conduzistes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão.”
4 O Senhor disse a Moisés: “Vou fazer chover pão do alto do céu. Sairá o povo e colherá diariamente a porção de cada dia. Pô-lo-ei desse modo à prova, para ver se andará ou não segundo minhas ordens.
5 No sexto dia, quando prepararem o que tiverem ajuntado haverá o dobro do que recolhem cada dia.”
9 Moisés disse a Aarão: “Dize a toda a assembléia dos israelitas: ‘apresentai-vos diante do Senhor, porque ele ouviu vossas murmurações’”.
10 Enquanto Aarão falava a toda a assembléia dos israelitas, olharam para o deserto e eis que apareceu na nuvem a glória do Senhor!
11 E o Senhor disse a Moisés:
12 “Ouvi as murmurações dos israelitas. Dize-lhes: ‘esta tarde, antes que escureça, comereis carne e, amanhã de manhã, vos fartareis de pão; e sabereis que sou o Senhor, vosso Deus’”.
13 À tarde, com efeito, subiram codornizes (do horizonte) e cobriram o acampamento; e, no dia seguinte pela manhã, havia uma camada de orvalho em torno de todo o acampamento.
14 E, tendo evaporado esse orvalho, eis que sobre a superfície do deserto estava uma coisa miúda, granulosa, miúda como a geada sobre a terra!
15 Vendo isso, disseram os filhos de Israel uns aos outros: “Que é isso?”, pois não sabiam o que era. Moisés disse-lhes: “Este é o pão que o Senhor vos manda para comer.
Palavra do Senhor.
16 1 Toda a assembléia dos israelitas partiu de Elim e foi para o deserto de Sin, situado entre Elim e o Sinai. Era o décimo quinto dia do segundo mês após sua saída do Egito.
2 Toda a assembléia dos israelitas pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão no deserto.
3 Disseram-lhes: “Oxalá tivéssemos sido mortos pela mão do Senhor no Egito, quando nos assentávamos diante das panelas de carne e tínhamos pão em abundância! Vós nos conduzistes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão.”
4 O Senhor disse a Moisés: “Vou fazer chover pão do alto do céu. Sairá o povo e colherá diariamente a porção de cada dia. Pô-lo-ei desse modo à prova, para ver se andará ou não segundo minhas ordens.
5 No sexto dia, quando prepararem o que tiverem ajuntado haverá o dobro do que recolhem cada dia.”
9 Moisés disse a Aarão: “Dize a toda a assembléia dos israelitas: ‘apresentai-vos diante do Senhor, porque ele ouviu vossas murmurações’”.
10 Enquanto Aarão falava a toda a assembléia dos israelitas, olharam para o deserto e eis que apareceu na nuvem a glória do Senhor!
11 E o Senhor disse a Moisés:
12 “Ouvi as murmurações dos israelitas. Dize-lhes: ‘esta tarde, antes que escureça, comereis carne e, amanhã de manhã, vos fartareis de pão; e sabereis que sou o Senhor, vosso Deus’”.
13 À tarde, com efeito, subiram codornizes (do horizonte) e cobriram o acampamento; e, no dia seguinte pela manhã, havia uma camada de orvalho em torno de todo o acampamento.
14 E, tendo evaporado esse orvalho, eis que sobre a superfície do deserto estava uma coisa miúda, granulosa, miúda como a geada sobre a terra!
15 Vendo isso, disseram os filhos de Israel uns aos outros: “Que é isso?”, pois não sabiam o que era. Moisés disse-lhes: “Este é o pão que o Senhor vos manda para comer.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 77/78
O Senhor deu o pão do céu como alimento.
E tentaram o Senhor nos corações,
exigindo alimento à sua gula.
Falavam contra Deus e assim diziam:
“Pode o Senhor servir a mesa no deserto?”
Ordenou, então, às nuvens lá dos céus,
e as comportas das alturas fez abrir;
fez chover-lhes o maná e alimentou-os,
e lhes deu para comer o pão do céu.
O homem se nutriu do pão dos anjos,
e mandou-lhes alimento em abundância;
fez soprar o vento leste pelos céus
e fez vir, por seu poder, o vento sul.
Fez chover carne para eles como pó,
choveram aves como areia do oceano;
elas caíram sobre os seus acampamentos
e pousaram ao redor de suas tendas.
E tentaram o Senhor nos corações,
exigindo alimento à sua gula.
Falavam contra Deus e assim diziam:
“Pode o Senhor servir a mesa no deserto?”
Ordenou, então, às nuvens lá dos céus,
e as comportas das alturas fez abrir;
fez chover-lhes o maná e alimentou-os,
e lhes deu para comer o pão do céu.
O homem se nutriu do pão dos anjos,
e mandou-lhes alimento em abundância;
fez soprar o vento leste pelos céus
e fez vir, por seu poder, o vento sul.
Fez chover carne para eles como pó,
choveram aves como areia do oceano;
elas caíram sobre os seus acampamentos
e pousaram ao redor de suas tendas.
Evangelho (Mateus 13,1-9)
Aleluia, aleluia, aleluia.
A semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 1 Naquele dia, saiu Jesus e sentou-se à beira do lago.
2 Acercou-se dele, porém, uma tal multidão, que precisou entrar numa barca. Nela se assentou, enquanto a multidão ficava à margem.
3 E seus discursos foram uma série de parábolas.
4 Disse ele: "Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram.
5 Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda.
6 Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes.
7 Outras sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram.
8 Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um.
9 Aquele que tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.
A semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 1 Naquele dia, saiu Jesus e sentou-se à beira do lago.
2 Acercou-se dele, porém, uma tal multidão, que precisou entrar numa barca. Nela se assentou, enquanto a multidão ficava à margem.
3 E seus discursos foram uma série de parábolas.
4 Disse ele: "Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram.
5 Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda.
6 Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes.
7 Outras sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram.
8 Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um.
9 Aquele que tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A SORTE DA SEMENTE
Dispostos a se tornarem servidores do Reino, os discípulos não deveriam pensar que só encontrariam sucesso pela frente. Era preciso ser realista e, de antemão, dar-se conta da dinâmica do Reino. O sucesso, sem dúvida, viria, porém em meio a perdas e fracassos.
O processo de semeadura serviu para ilustrar este aspecto do Reino. O semeador, segundo o costume da época, lançava a semente ao deus-dará. Umas caíam à beira do caminho, outras, em terreno pedregoso, outras, no meio de espinhos. A condição precária do terreno impedia que a semente desse frutos. Talvez chegasse a germinar e tentar crescer. Sua sorte, porém, era murchar e morrer. Só uma pequena porção de semente caía em terreno fértil e chegava a frutificar. Mesmo assim, a colheita variava na base de cem, sessenta e trinta por um.
Nem por isso o semeador deixava de semear. Embora soubesse que boa parte da semente haveria de se perder, valia a pena continuar semeando.
O discípulo do Reino, como o semeador, não pode deixar de semear a semente da Palavra de Deus, mesmo sabendo que seu trabalho não frutificará cem por cento. Ele deve contar com a perda inevitável e se contentar com o que for produzido de bom, embora seja pouco.
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a não desanimar na tarefa de semear tua Palavra, mesmo contando com perdas e fracassos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Dispostos a se tornarem servidores do Reino, os discípulos não deveriam pensar que só encontrariam sucesso pela frente. Era preciso ser realista e, de antemão, dar-se conta da dinâmica do Reino. O sucesso, sem dúvida, viria, porém em meio a perdas e fracassos.
O processo de semeadura serviu para ilustrar este aspecto do Reino. O semeador, segundo o costume da época, lançava a semente ao deus-dará. Umas caíam à beira do caminho, outras, em terreno pedregoso, outras, no meio de espinhos. A condição precária do terreno impedia que a semente desse frutos. Talvez chegasse a germinar e tentar crescer. Sua sorte, porém, era murchar e morrer. Só uma pequena porção de semente caía em terreno fértil e chegava a frutificar. Mesmo assim, a colheita variava na base de cem, sessenta e trinta por um.
Nem por isso o semeador deixava de semear. Embora soubesse que boa parte da semente haveria de se perder, valia a pena continuar semeando.
O discípulo do Reino, como o semeador, não pode deixar de semear a semente da Palavra de Deus, mesmo sabendo que seu trabalho não frutificará cem por cento. Ele deve contar com a perda inevitável e se contentar com o que for produzido de bom, embora seja pouco.
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a não desanimar na tarefa de semear tua Palavra, mesmo contando com perdas e fracassos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Ó Deus, que no sacrifício da cruz, único e perfeito, levastes á plenitude os sacrifícios da antiga aliança, santificai, como o de Abel, o nosso sacrifício, para que os dons que cada um trouxe em vossa honra possam servir para a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: O Senhor bom e clemente nos deixou a lembrança de suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento aos que o temem (Sl 110,4s).
Depois da comunhão
Ó Deus, permanecei junto ao povo que iniciastes nos sacramentos do vosso reino, para que, despojando-nos do velho homem, passemos a uma vida nova. Por Cristo, nosso Senhor.
MEMÓRIA FACULTATIVA
SÃO CHARBEL MAKHLUF
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Oração do dia: Ó Deus, venham em auxílio dos vosso fiéis as preces dos vossos santos para que, celebrando com amor a sua festa, participemos com eles da glória eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Ao apresentarmos, ó Deus, as oferendas ao vosso altar, dai-nos os sentimentos que inspirastes a São Charbel, para celebrarmos, de todo o coração, o sacrifício que vos agrada e nos traz a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Que a comunhão no vosso sacramento, ó Pai, nos dê a salvação e nos confirme na luz da vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO CHARBEL MAKHLUF):
Nasceu em 8 de maio de 1828 em Bek-Kafra, Líbano como José Zaroun Makhouf. Filho de um dono de mulas foi criado por um tio que se punha a piedosa vocação dele. O seu livro favorito era a "Imitação de Cristo" de Thomas Kempis. Com 23 anos ele tomou o nome de Charbel em memória do mártir do século segundo, e entrou no Mosteiro Maronita em Annaya.Em 1853 tomou seus votos solenes e foi ordenado monge em 1859. Ele vivia uma vida de monge modelo, mas sonhava em ser um eremita no deserto. Assim ele se tornou um eremita de 1875 até 23 anos mais tarde vivendo com o mínimo de comida e água. Ganhou uma grande reputação de santo e vários pessoas de todas as classes iam ate ele para receber seus conselhos .Ele tinha uma grande devoção a Sagrada Eucaristia e era conhecido como pessoa que levitava durante as suas preces e curava vários doentes apenas com a sua benção. Vários outros milagres foram atribuídos a sua intercessão ele após sua morte incluindo alguns períodos em 1927 e em 1950 quando um suor saia de sua pele em seu corpo incorrupto. Assim sua tumba se tornou um local de peregrinação de libaneses e não libaneses e de cristãos e não cristãos de todas a nacionalidades. Faleceu em 24 de dezembro de 1898. Foi beatificado em 1965 e canonizado em 1977 pelo Papa Paulo VI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário