Ministério de Comunicação Social nos Grupos de Oração


APRESENTAÇÃO

“Pedro,  tu  me  amas?  Apascenta  minhas
ovelhas”(Cf. Jo 21,17). Com essa motivação a
Renovação Carismática Católica do Brasil inicia mais
um ano de missão, inspirada pelo Espírito Santo a
apascentar e cuidar das tantas ovelhas espalhadas
pelos Grupos de Oração desse país. Acolhendo esse
chamado do Senhor, o Ministério de Comunicação
Social da RCC acredita que a formação é uma das
bases que agregam comprometimento e
responsabilidade a essa tarefa e, para isso, começa a
escrever um novo capítulo na sua caminhada.

Mas será que comunicação restringe-se apenas aos meios? Não tê-
los significa não necessitar de comunicadores? Quem pode ser
comunicador?  O  Ministério  de  Comunicação  Social  está  se  propondo  a
tentar responder  a  esses questionamentos  e  começa  a desenvolver uma
apostila de formação que será publicada em 2012. De imediato,
apresentamos esta pré-apostila, desenvolvida com foco nos trabalhos dos
Grupos de Oração. Além de diretrizes sobre o que é a comunicação e sobre
comunicação na perspectiva da Igreja Católica e da RCC, vamos apresentar
um novo projeto para ser trabalhado nos Grupos de Oração. Ela é um início
de  conversa,  com  caráter  orientativo,  que  será  disponibilizada  de forma
digital para facilitar o acesso de todos os membros do nosso Movimento.
No decorrer deste ano, trabalharemos de forma mais aprofundada a
evangelização  pelos  meios  e  também  a  parte  técnica  dos  trabalhos  do
ministério.


Ao final deste documento, que ora apresentamos, ainda é possível 
acompanhar o planejamento estratégico do MCS para o ano de 2012.
Manifestamos,  dessa  forma,  o  desejo  sincero  de  que  esse
material possa ser uma lamparina reluzente para contribuir no pastoreio
das ovelhas desse país, afinal “Ninguém acende uma lâmpada e a cobre
com um vaso ou a põe debaixo da cama; mas a põe sobre um castiçal,
para iluminar os que entram”(Lc 8,16). Que nossa comunicação possa ser
o reflexo que dispersa a escuridão daqueles que ainda não encontraram a
verdadeira Luz, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Comissão de Formação
Ministério de Comunicação Social


COMUNICAÇÃO 
E COMUNHÃO


Se há uma afirmação incontestável é a de que o ser humano 
não é capaz de viver sem estar em relação com os outros.

Comunicar-se é  inerente  à  condição  humana.  Há  quem
afirme que não apenas nos comunicamos, mas “somos” comunicação. “Dizer
'eu sou comunicação' é tomar consciência de que nos comunicamos de todo o
jeito, com o olhar, o tato, a fala, os gestos, os sentimentos, o modo de andar,
de vestir; e; enfim, a gente fala o tempo todo. O nosso ser fala, ainda que não
diga palavra alguma.”
À luz da revelação divina, pode-se ir à origem dessa característica tão
própria  da  natureza  humana. Já  no  primeiro  livro  da  Bíblia,  que relata  as
origens  do  mundo  e  da  humanidade, temos  acesso  a  informações  muito
esclarecedoras a esse respeito.
O  homem  e  a mulher (Cf. Gn  1,  26-27) foram  criados  à  imagem  e
semelhança de Deus para receber a revelação divina e para estabelecer um
diálogo de amor com Ele.  Vejamos que interessante: Deus comunica-se com
o homem e, ao comunicar-se, revela-se à sua criatura, porque com ela deseja
ter comunhão.  “A razão mais sublime da dignidade humana consiste na sua
vocação à comunhão com Deus. Desde o começo da sua existência, o homem
é convidado a dialogar com Deus”.
Pelos relatos que encontramos no Livro de Gênesis somos informados
que o homem é chamado à existência para comunicar-se com o seu Criador e,
também, com a natureza e com o seu próximo.  Diante disso, iluminados pela
fé, é possível afirmar que a comunhão está no centro da vocação humana: “A
vocação humana é essencialmente uma vocação para construir comunidade e
para viver em comunhão”.

EM BUSCA DE 

UM CONCEITO...

 Mas o que é comunicação?

Comunicação é uma palavra oriunda do latim: communicatio. De acordo com
alguns estudiosos, essa expressão teria surgido em ambiente cristão, entre os
monges  cenobitas,  para  designar  a  prática  da  refeição  da  noite  feita  em
comum. A raiz “munis” significa “estar encarregado de”, e, ao ser acrescida do
prefixo  “co”,  expressa  simultaneidade,  reunião,  assumindo  o  sentido  de
“tornar comum”, “estabelecer comunhão”. A terminação “tio” reforça a ideia
de atividade realizada conjuntamente. E, de acordo com Luiz Martino, foi esse
o primeiro significado que o termo teve no vocabulário onde apareceu pela
primeira vez

A palavra não existe para descrever o ato de comer, mas de fazê-lo
juntamente  com  os  outros, reunindo,  então,  aqueles  que  se  encontravam
isolados. A  originalidade  fica  por  conta  da  ideia  de  rompimento  de  uma
situação de isolamento, explica Luiz Martino. “E nisto reside a diferença entre
a communicatio eclesiástica e o simples jantar da comunidade primitiva.” O
autor ressalta que, dentro deste contexto, o termo comunicação não designa
todo e qualquer tipo de relação, mas aquela onde haja o conceito de realização
em comum.
Sendo  assim,  levando-se  em  conta  a  concepção  etimológica  e
histórica da palavra, é possível dizer que quando estamos nos comunicando
tentamos estabelecer uma comunidade com alguém.
É interessante observar que a palavra comunhão também vem do
radical “munis”, acrescido do prefixo “co” (comunis). O que faz de
comunicação e comunhão dois termos 'irmãos'.

“Comunhão e comunicação têm algo a ver com a união e a relação entre
sujeitos  diferentes.  (...)  O  que  se  diz  da  comunicação  pode-se  dizer
analogicamente da comunhão”.

Dentro da Igreja Católica existe a compreensão de que a comunicação (e é
muito  importante  destacar  isso,  principalmente  quando  nos  referimos  à
comunicação social)    não pode reduzir-se aos
instrumentos técnicos de transmissão.
A  comunicação-comunhão  tem  sido  o  conceito  mais  aceito  e
propagado  pela  Igreja Católica,  sobretudo  após  o Concílio Vaticano  II.  O
Magistério pós-conciliar viu na comunhão o termo ideal de toda
comunicação,  tanto  interpessoal  como  a  de  massa.  E  é  esse  sob  essa
perspectiva, da comunicação-comunhão que vamos desenvolver esse texto.
É esse conceito que tem iluminado a Renovação Carismática Católica.
Mas terá a comunicação esse caráter nos dias de hoje? É assim que a
comunicação  é  entendida  por  todos?  João  Paulo  II  lamentou  o  fato  da
comunicação ter perdido  seu  significado original. Ele disse que o  conceito
comunicação em nossa linguagem quase desapareceu e hoje está mais ligado,
sobretudo, à esfera dos meios.

E,  de fato,  nota-se  que  a  comunicação  social tem  sido relacionada
automaticamente  aos  instrumentos  de  comunicação.  Como  se  fossem
sinônimos. Uma concepção errônea que o Magistério da Igreja tem buscado
corrigir, ao afirmar que o constitui a essência da comunicação é a situação de
entre  sujeitos  que  intervêm  nos
processos. Para que haja comunicação é preciso participação ativa e autônoma

entre  sujeitos  que  intervêm  nos
processos. Para que haja comunicação é preciso participação ativa e autônoma
dos sujeitos em interação.
diálogo  entre  as  pessoas,
 
OBS

Sujeitos  conscientes  e  livres  que  intercambiam  mensagens,  não  se
reduzindo a ser um emissor e outro receptor. Limitando-se este a dar
respostas  como  reação  aos  estímulos  gerados  ou  promovidos  por
aquele, mas compartindo ambos ativa, autônoma, criativa e
criticamente a revelação e a construção do sentido da realidade a partir
do  intercâmbio  de  informação  e  da  expressão  recíproca  de  ideias  e
sentimentos. Tal forma  de  inter-relação  é  a  que  corresponde  a  uma
situação de “comunidade” ou “comunhão” no sentido originário destes
termos (communitas, communio). Este nível de participação dialógica é
antes um ideal no horizonte das relações sociais do homem de hoje e de
todos os tempos

Os meios de comunicação têm uma função extremamente importante, 
obviamente,  porém  não  se  pode  esquecer  que  eles  “só  expandiram  uma
função, a de se comunicar, que é essencial, permanente e inerente à natureza
social do homem. .
Ao tratarmos da relação entre evangelização e meios de comunicação
sabemos que os mesmos têm a capacidade de expandir o alcance do Anúncio.
Por isso os mesmos se revestem de tanto valor para nós.
Os novos meios (...) vieram só ampliar uma 
capacidade preexistente e facilitar uma função essencial, 
não engendrá-la”Ao tratarmos da relação entre evangelização e meios de comunicação
sabemos que os mesmos têm a capacidade de expandir o alcance do Anúncio.
Por isso os mesmos se revestem de tanto valor para nós.

COMUNICAÇÃO 
E EVANGELIZAÇÃO

Quem anuncia, comunica, e a
Igreja nasceu se comunicando.

Pelo relato dos Atos dos Apóstolos (At 2), somos informados que os discípulos
encontravam-se reunidos  no  cenáculo  em  um  grupo restrito, mas,  após  a
efusão do Espírito,  eles,  imediatamente, passaram  a partilhar  com “os de
fora” o que estavam vivendo. O que significa que a Igreja se manifestou ao
mundo numa “explosão” de comunicação.
A Igreja não foi convocada por Cristo para ser uma comunidade de
fiéis fechada em si mesma e muito cedo se deu conta disso. O projeto de Jesus
deveria ser comunicado a todos, sem distinções. De portas abertas, a jovem
Igreja  se  expande.  E,  para  expandir-se,  cumprir  a  missão  de  ir  levar  o
Evangelho  “até  os  confins  do  mundo”  (Cf.  At  1,8)  os  primeiros  cristãos
utilizaram-se desde o ensino oral a todos os recursos e meios de comunicação
disponíveis na época.

PAULO E A 
COMUNICAÇÃO

Em matéria de evangelização, o
apóstolo Paulo é uma grande referência,
exemplo de comunicador da Boa Notícia.
Sua vida e sua obra edificaram o
cristianismo. O apóstolo dos gentios
utilizou-se de todos os meios de
comunicação existentes em sua época, à
sua disposição, para proclamar o
Evangelho.  Foi,  por  exemplo,  precursor
das  cartas  como  meio  de  comunicar-se  com  as  recém  fundadas
comunidades  cristãs.  Ele  “rompeu  as  barreiras  e  os  preconceitos,
empenhou-se em formar discípulos, criar e fortalecer comunhão.

E, da mesma forma que a comunidade das origens soube se utilizar dos
meios  disponíveis  em  vistas  da missão recebida  por Jesus,  os  que  deram
seguimento ao mandato, também lançaram mão de diferentes recursos para
evangelizar.
         
A Renovação Carismática Católica, como expressão eclesial, busca se
utilizar de todas as técnicas e recursos necessários para uma comunicação
eficaz, sob a luz do Espírito Santo, dentro da identidade carismática. Sempre
orientada  a respeitar o que realmente determina  a  comunicação, ou  seja,
.
 a condição de sujeitos em interação.


A COMUNICAÇÃO NA 
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA E 
O MINISTÉRIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Na RCC, a visão a respeito da comunicação-comunhão tem iluminado
uma série de ações assumidas pelo Ministério de Comunicação Social, as quais
abordaremos na sequência deste texto.
Durante  a  primeira  Escola  Nacional  de  Comunicação  (Enacom),
realizada em janeiro de 2011, em Pelotas, cidade sede do Escritório Nacional,
uma comissão formada por coordenadores estaduais do MCS reuniu-se para
discernir assuntos específicos sobre o Ministério.
Tal comissão, tomando por base documentos do Magistério da Igreja
Católica e a Missão do Movimento, descrita no Planejamento Estratégico da
RCCBRASIL, elaborou um texto contendo uma definição sobre a Missão do
MCS, bem como orientações sobre ações pertinentes a esse Serviço dentro da
RCC e como o mesmo pode ser implantado no Grupo de Oração.

O documento foi submetido à apreciação da presidência do Conselho
Nacional e da coordenação da Comissão de Formação da RCCBRASIL. Abaixo,
transcrevemos o texto na íntegra. Trata-se de um posicionamento oficial da
RCC,  devendo  ser  compartilhado  em  todas  as  instâncias  do  Movimento.
Sugerimos que este texto seja trabalhado em formações do Ministério, e que,
mais do que isso, seja vivido!

AÇOES


Pensar, articular e promover
a comunicação, estabelecendo relações e construindo comunhão no seio do
movimento e fora dele, para
fazer discípulos de Nosso
Senhor Jesus Cristo, a partir
da  experiência  do  Batismo
no Espírito

A  prática  de  nossa  missão
ocorre nas dimensões
i n t e r n a e e x t e r n a a o
Movimento, observadas
através de ações como

NOSSA 
MISSÃO 

.   Colaborar com a promoção da comunhão entre os membros;
.Dinamizar a comunicação no Grupo de Oração e entre as demais instâncias,
fazendo  com  que  as  moções  e  direcionamentos  sejam  conhecidos  e
vivenciados por todos os membros do Movimento;
.Ajudar a propagar as ações da RCC e dar suporte aos ministérios, visando
que a comunicação em seus serviços seja eficaz;
. Zelar pela imagem do Movimento, principalmente nos meios de
comunicação;
. Colaborar no planejamento, organização e execução dos eventos, atuando
particularmente nos processos de comunicação;
.   Dialogar com as demais expressões de Igreja e mídias em geral.

Para  tanto,  devemos  utilizar  todos  os  meios  e  instrumentos  de
comunicação ao nosso alcance e desta forma contribuir com a evangelização,
propagação  da  cultura  de  Pentecostes  e  fortalecimento  da  comunhão  do
Movimento.

EXEMPLOS 
DE  AÇÕES     cadastro dos participantes do grupo, dinamização dos recados (avisos do e no 
grupo); capacitação e utilização dos meios para potencializar a evangelização 
(internet, mídias),  elaboração  de  impressos  e  informativos,  divulgação  do 
grupo e demais instâncias na internet, cobertura e divulgação de eventos...

COMO 
IMPLANTAR O MCS  
NO GRUPO DE ORAÇÃO 

Observadas  as  demandas  e
identificada as necessidades
pertinentes a cada realidade
dentro  do  grupo  de  oração,
orienta-se os seguintes
passos:


1.  Entrar em contato com o coordenador do Grupo, que é a
pessoa responsável pelo bom funcionamento do Grupo de Oração
e deve sempre estar informado das atividades que se pretende
desenvolver nele.
2.  Comunicar o coordenador diocesano do MCS,  que deve
estar  ciente  de  implantação  e  poderá  orientar  e  ajudar  nesse
processo.
3.  Formação: Na implantação, a formação garante uma base
no caminhar do Ministério dentro do Grupo e é ela que fornecerá
as  informações  sobre  o  Ministério,  servos  e  as  atividades
exercidas. Cabe ao coordenador diocesano o apoio e o
encaminhamento da formação.
Sendo a formação uma das bases, tanto da implantação como da atuação do MCS,
os  coordenadores  estaduais  do  Ministério  criaram,  em  reuniões  posteriores,  o
“Projeto Nacional Comunicadores de Grupo de Oração da RCC”, que apresentamos
na sequência desse material.


Se  comunicação  tem  a  missão  de  gerar  comunhão,  uma  das
propostas  do  servo-  comunicador  é  contribuir  para  com  que  as moções  e
direcionamentos  discernidos  pelo Conselho Nacional  cheguem  a todas  as
instâncias do Movimento, sobretudo à sua base que é o Grupo de Oração.
Notemos que a palavra usada aqui foi “contribuir”, porque informar os
membros  da  Renovação  a  respeito  de  assuntos  relevantes  para  a  sua
caminhada ou levá-lo a ter conhecimento a respeito da vida do Movimento
deve ser um objetivo de todos, sobretudo dos líderes do Movimento. É um
direito de todo carismático saber o que está acontecendo no Movimento ao
qual ele pertence, seja em sua cidade, sua diocese, seu estado, país ou no
mundo.
Lamentavelmente, a falta de entendimento desse direito/dever tem
levado muitos Grupos de Oração a caminharem isolados. Todos sabemos que
o Grupo de Oração é a célula fundamental da RCC. Sem Grupo, não existe RCC.
Mas também temos consciência de que um Grupo sozinho não dá vida a um
Movimento  inteiro.  Ele  só  é Movimento  em relação  aos  demais Grupos  e
instâncias. É Grupo da RCC à medida que vive a comunhão.
O Ministério de Comunicação pode pensar e desenvolver  suportes
para que os processos de comunicação, de fato, se estabeleçam, de forma que
o Movimento caminhe em total unidade, a partir daquilo que o Santo Espírito
suscitar como direcionamento ao seu povo.
MOTIVAÇÃO
13E se o principal objetivo é fazer com que todos caminhem na mesma
direção, nesse contexto, surge a necessidade de se ter um agente facilitador
da  Comunicação,  alguém  que  possa  ajudar  a  corrigir  possíveis  falhas  de
comunicação dentro de cada Grupo de Oração.
Este  servo  é  responsável  por  colaborar  de  forma  efetiva  com  a
promoção  da  unidade.  É  chamado  a,  através  de  seus  trabalhos,  gerar
comunhão interna, entre os membros do Grupo, bem como do Grupo com as
demais instâncias da RCC.
Ele  poderá  auxiliar  o  coordenador  a repassar  ao  povo  de Deus  as
informações necessárias para que se mantenha atualizada a graça do Senhor
naquele Grupo. Para que o seu Grupo saiba o que Deus tem falado ao coração
do Movimento, e o que o Movimento tem feito em resposta. E mais, pode
ajudar o Grupo a entender qual a importância de fazer parte dos
direcionamentos do Senhor.
O “Comunicadores de Grupo de Oração” é um grande projeto de unidade, e
tem o objetivo de aperfeiçoar, facilitar, dinamizar e integrar a Comunicação
dentro da Renovação Carismática Católica, por meio de um agente facilitador.

     OBJETIVO DO PROJETO:

O “Comunicadores de Grupo de Oração” é um grande projeto de unidade, e
tem o objetivo de aperfeiçoar, facilitar, dinamizar e integrar a Comunicação
dentro da Renovação Carismática Católica, por meio de um agente facilitador.

      PROPOSTA:
Que  todos  os Grupos  de  Oração  do  Brasil  tenham,  ao  menos,  um  servo
atuante no Ministério de Comunicação Social, escolhido pelo coordenador do
Grupo de Oração e ligado às coordenações diocesana, estadual e nacional do
Ministério de Comunicação Social.

CARACTERÍSTICAS DO 
COMUNICADOR DE GRUPO


Antes de tudo, é importante que apresentemos
algumas características desse servo.

Em primeiro lugar, é bom explicarmos que o comunicador de Grupo de 
Oração não precisa ser um profissional da área de comunicação social. Não é 
necessário ser um jornalista, um publicitário ou um profissional de relações 
públicas para realizar esse  serviço. Basta que a pessoa escolhida  seja uma 
serva fiel, com um perfil comunicativo, espontâneo e que esteja disposta a 
viver a comunhão e estabelecer relações. 
Claro,  há  alguns  outros  atributos  que  esse  servo  deve  apresentar, 
afinal comunicar é um papel muito importante em qualquer instituição, e na 
RCC não seria diferente. Vamos comentar sobre algumas destas
características:
Antes de tudo, é importante que apresentemos
algumas características desse servo.
1. Pessoa de oração e vida sacramental: Talvez não se fizesse necessário 
falar  sobre  isso aqui, pela obviedade: todos devemos ter  vida de oração e 
sacramental. Porém, se o fazemos é para reforçar a necessidade que o servo 
escolhido para esse serviço seja pessoa de total intimidade com Deus e que 
busque sempre viver os sacramentos. 
2. Testemunho  de  vida.  Todo  serviço  ao  Reino  dos  Céus  deve  ser 
acompanhado pela coerência de vida. A mensagem que comunicamos, sob 
inspiração do Espírito Santo, pode conduzir à cura, à libertação, à conversão. 
Só uma profunda escuta de Deus possibilita tais resultados. 

3. Motivação: Ser uma pessoa determinada, que motive os que estão à 
sua volta. Pessoa de visão, que possua uma profunda capacidade de partilhar, 
levando outras pessoas a  se  comprometerem  com todos os trabalhos que 
envolvam o Ministério. 
4. Vive  a  Unidade:  Se  tem  uma  coisa  para  que  um  comunicador  é 
chamado, certamente é viver e ajudar a construir a unidade. O comunicador 
deve estar sempre em comunhão com o coordenador e o núcleo do Grupo de 
Oração e, sempre que possível, ao corpo paroquial. Outro ponto importante é 
a  unidade  nas relações. Um  bom  comunicador  é  aquele  que  não  segrega 
ninguém e nem toma partidos, posicionando-se de um lado e esquecendo-se 
dos demais. Viver a unidade é prezar pelo bom relacionamento com todas as 
pessoas.  Fofocas,  contendas,  mentiras,  injúrias,  nenhuma  dessas  coisas 
podem fazer parte da vida do comunicador de Grupo de Oração.
5. Humildade: Uma pessoa que não demonstre vaidade, necessidade de 
aparecer, exibicionismo. Alguém consciente que é necessário, a exemplo de 
João Batista, que ele próprio desapareça para que o Senhor, sim, apareça, seja 
honrado e glorificado.
6. É bem informado: Ninguém pode falar sobre aquilo que não sabe ou 
que não conhece. Mais que saber, o comunicador deve sempre procurar se 
aprofundar sobre os assuntos que difunde, deve ir direto às fontes certas e 
pesquisar em locais de credibilidade. Nesse contexto, fica como
responsabilidade  do  comunicador  repassar  informações  corretas,  bem 
apuradas, para que o conteúdo não seja de caráter duvidoso. Quem comunica 
para um povo sabe que este povo deve ser respeitado em sua capacidade de 
pensar e discernir. Lembremos sempre que a comunicação a ser praticada na 
RCC é aquela que leva em conta a condição de sujeitos de todos envolvidos nos 
processos  comunicacionais.  Não  importa  se  estivermos  comunicando 
diretamente, ao vivo, ou se o fazemos a partir dos meios. 


7. Pessoa  com  senso  crítico.  Quanto  menos  deslumbrada  melhor. A 
comunicação dentro da RCC não é manipulativa e nem se deixa manipular. 
Repetimos: Somos chamados a desenvolver uma comunicação considerando 
todos como  sujeitos do processo.  Trabalhamos “com” e “para” o povo de 
Deus.  Sempre  que  estiver  ao  nosso  alcance  devemos  levar  as  pessoas  a 
pensarem criticamente sua postura em relação às mensagens que recebem, 
sobretudo da mídia secular. Incentivar que avaliem com lucidez os meios de 
comunicação e os seus conteúdos.
8. Conhece  o  Movimento:  O  comunicador  de  Grupo  é  chamado  a 
saborear, experimentar e conhecer com profundidade a vida da Renovação 
Carismática Católica. Deve ser uma espécie de “perito” no que diz respeito à 
essência da RCC e falar com propriedade das particularidades do movimento: 
projetos,  formações,  Moções  Proféticas,  acontecimentos  e  estruturas.  É 
muito importante que busque constantemente formação.
9. Disposição em servir o próximo. Profundo interesse pelo Ministério do 
irmão. Sim, porque o Ministério de Comunicação irá trabalhar para promover 
ações que digam respeito à  vida do Grupo e da RCC  como um todo. Esse 
Ministério deve estar sempre a serviço dos demais Ministérios.
10. Tem acesso e conhece os meios de comunicação: A orientação aqui 
não é para que o comunicador de Grupo possua um domínio pleno sobre todos 
os  meios  de  comunicação.  Contudo,  os  meios  de  comunicação  podem 
contribuir  fortemente  para  a  evangelização  e  atividades  relacionadas  à 
Missão,  por  isso  é  importantes  entendê-los. Sobre  essa formação técnica 
falaremos, em outra oportunidade, na continuidade de nossos materiais de 
formação. 


A MISSÃO DO
 COMUNICADOR
Pensar, articular e promover

a comunicação, estabelecendo relações e construindo comunhão no seio do 
movimento e fora dele, para fazer discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo, a 
partir da experiência  do Batismo no Espírito Santo.

O termo  é  exatamente  esse: “missão”. O  comunicador  na RCC  é 
alguém que recebeu um chamado de Deus. Ele não é um mero “fazedor” de 
alguma coisa: um texto, um site, um programa de TV ou de rádio, como fins 
em si mesmos. Ele pode fazer tudo isso, e é muito bom, mas se o faz é com 
vistas  ao  anúncio  do  Evangelho.  Por  isso,  comunicar  na  Renovação 
Carismática  Católica é uma MISSÃO.
Quem é comunicador é missionário. É um servo com um chamado 
específico.  E  esse  chamado  não  pode  ser  subestimado. Tal missão  pode 
ajudar a resolver grande parte dos problemas da RCC relacionados a falhas 
em seus processos comunicacionais. 
Por exemplo: quantos Grupos não são conhecidos em seus bairros, 
cidades? Nem mesmo na  sua paróquia, porque não existem pessoas para 
trabalhar na divulgação deles? Quantos Grupos  que  ainda  vivem fora das 
moções simplesmente porque não foram informados a respeito delas? Basta 
olharmos ao nosso redor e veremos quantos servos e coordenadores ainda 
desconhecem tantos trabalhos que hoje são desenvolvidos por mandato de 
Deus.  Quantos  Grupos  de  Oração  que  desconhecem  músicas,  projetos 
bonitos que deveriam ser assumidos por todos, ou melhor, que só terão êxito 
se forem assumido por todos?

Talvez, por estarem fora de todas as maravilhas deste tempo e por não 
estarem atualizados da graça de Deus, muitos tenham, inclusive,
abandonado a missão e se perdido em suas próprias vidas.
A comunicação que é comunhão pode restaurar e fortalecer o povo de Deus.
COMUNICAÇÃO E O 
GRUPO DE ORAÇÃO
Uma grande missão do servo 
do MCS é ajudar a divulgar o 
Grupo  de  Oração.  Imagine 
saber  que,  graças  ao  nosso 
empenho, pessoas descobriram  a  existência  de  um 
Grupo  e  tiveram  suas  vidas 
transformadas ao viverem a 
experiência  do  Batismo  no 
Espírito Santo?


DIVULGANDO 
NOSSOS GRUPOS
Só por essa razão já deveríamos nos sentir totalmente motivados a trabalhar 
para que nossos Grupos sejam conhecidos.  Porque, lá, as pessoas poderão ter um 
encontro  pessoal  com  Jesus  Cristo.  Que  grande  alegria  saber  que  podemos  ter 
colaborado para que uma pessoa encontrasse o caminho da Verdade, por ter sido 
incentivada a ir ao um Grupo.
Quantas vezes olhamos para o nosso Grupo e nos entristecemos porque ele 
está vazio?  Isso pode estar acontecendo por uma série de razões, claro, mas uma 
delas pode estar relacionada a falhas de comunicação. Esperamos que as pessoas 
venham  até  nós, mas  não  atentamos  para tornar  nosso Grupo  conhecido. Outro 
problema  é  a  falta  de mecanismos  para mantermos  contato  com  os  irmãos  que 
participam do Grupo. Se eles deixam de vir ao Grupo, ficamos sem saber a razão, e o 
pior, não  sabemos como localizá-los. A comunicação pode auxiliar no trabalho de 
pastoreio (como veremos abaixo). Eis uma boa prática de missão.
Em resumo: temos de  ir  em busca das pessoas,  e  não ficar  acomodados 
esperando que elas venham ao nosso encontro, e se as ovelhas partem, devemos 
saber onde encontrá-las.
Quando divulgamos nossos Grupos e os tornamos conhecidos, estamos 
sendo agentes de evangelização. 

Só por essa razão já deveríamos nos sentir totalmente motivados a trabalhar 
para que nossos Grupos sejam conhecidos.  Porque, lá, as pessoas poderão ter um 
encontro  pessoal  com  Jesus  Cristo.  Que  grande  alegria  saber  que  podemos  ter 
colaborado para que uma pessoa encontrasse o caminho da Verdade, por ter sido 
incentivada a ir ao um Grupo.
Quantas vezes olhamos para o nosso Grupo e nos entristecemos porque ele 
está vazio?  Isso pode estar acontecendo por uma série de razões, claro, mas uma 
delas pode estar relacionada a falhas de comunicação. Esperamos que as pessoas 
venham  até  nós, mas  não  atentamos  para tornar  nosso Grupo  conhecido. Outro 
problema  é  a  falta  de mecanismos  para mantermos  contato  com  os  irmãos  que 
participam do Grupo. Se eles deixam de vir ao Grupo, ficamos sem saber a razão, e o 
pior, não  sabemos como localizá-los. A comunicação pode auxiliar no trabalho de 
pastoreio (como veremos abaixo). Eis uma boa prática de missão.
Em resumo: temos de  ir  em busca das pessoas,  e  não ficar  acomodados 
esperando que elas venham ao nosso encontro, e se as ovelhas partem, devemos 
saber onde encontrá-las.

Uma série de ações podem ajudar,
tanto na divulgação como no pastoreio.

Podemos  nos  engajar  em  campanhas,  ajudando  a  organizá-las. Seja  num 
trabalho  corpo  a  corpo,  de  casa  em  casa,  ou  de  por  meio  de  diferentes 
instrumentos a que tivermos acesso. Com ou sem recursos. Como veremos, a 
partir de agora, são muitas as possibilidades. 




Muitas  vezes,  colocamos  diversos  empecilhos:  não  temos  dinheiro,  não 
temos servos para esse trabalho, não sabemos como fazer, etc. Mas, com boa 
vontade,  podemos  sim  reverter  muitos  problemas.  Como  cristãos,  não 
podemos perder o ânimo diante das adversidades. Temos de superá-las na 
força  do  Espírito.  Precisamos  olhar  para  nossa  realidade  e  descobrir 
possibilidades. 


Bem, podemos fazer
cartazes, 
usar a internet, faixas, 
banners, camisetas, panfletos, 
usar alto-falantes de carros, 
ou de bicicletas

Basta que escolhamos o que for mais acessível 
e coloquemos mãos à obra. Certamente existe 
um meio apropriado ao seu Grupo de Oração. 
Vejamos algumas possibilidades.  Quem tiver 
ideias,  ou  testemunho  de  ações  que  estão 
dando certo, pode partilhá-las para que
acrescentemos em futuros materiais.


COMUNICANDO 
SEM RECURSOS


Te m o s a l g u n s
exemplos muito
interessantes de
alguns Grupos que 
superaram muito
bem a falta de
recursos.
Um bem ilustrativo é o Grupo de Oração da Arquidiocese de Recife 
que, sem dinheiro nenhum para evangelizar, procurou na lista telefônica do 
bairro possíveis nomes e endereços e enviou para essas pessoas uma Carta 
social dos Correios. Imagina chegar uma carta Social em nome de seu Grupo 
de Oração à casa de seus vizinhos ou familiares que não conhecem ou não 
participam do Grupo? Interessante, não é mesmo?
Este  mesmo  Grupo,  com  a  venda  de  bolos,  levantou  recursos  e 
contratou algumas horas no  serviço de publicidade volante. No caso, uma 
bicicleta de som para anunciar a existência do Grupo de Oração, horário e 
local.  Algo simples que pode dar bons resultados.
Outro meio  barato:  com  consentimento  do  seu  pároco,  ao fim  da 
Santa Missa ou na rua, distribua folhetos com horário do Grupo. Valem até 
convites feito à mão.


INTERNET

Utilize a internet. Divulgue seu 
Grupo de Oração nas redes
s o c i a i s , c o m o Tw itt e r,
Facebook, Orkut, Youtube e
outras. Não custa nada. Faça o 
cadastro de seu Grupo e
distribua mensagens. 

Selecione  textos,  imagens  e/ou  vídeos  e  envie  tudo  de  forma  clara  e 
querigmática. Utilize a internet de maneira responsável.


Tudo que é edificante deve 
ser propagado. Portanto, produza 
vídeos  sobre  seu  Grupo.  Deixe  o 
Espírito Santo lhe conduzir e solte 
sua criatividade. Há programas de 
edição  de  vídeos  muito  fáceis  de 
serem  utilizados.  Fotos,  imagens  em  movimento  e  música 
compõem um bom vídeo, ou um vídeo slide
OBSERVAÇÃO:  Tenhamos  bom  senso.  Existem  momentos  que  ficam 
descontextualizados fora  do Grupo  de Oração.  E  servem  como motivo 
muito mais para controvérsias do que para a edificação de outros irmãos. 
Não  devemos  confundir  evangelização  com  exposição  sem  sentido. 
Existem momentos de nossa espiritualidade que “recortados” do todo da 
reunião  de  oração  ficam  incompreensíveis  para  quem  está  vendo  pela 
primeira vez. Pense nisso, na hora de postar um vídeo no youtube, por 
exemplo. É importante que tenhamos senso crítico, que nos perguntemos 
se  aquilo  vai  gerar  apenas  curiosidade,  ou  poderá  levar  pessoas  à 
conversão,  ao  desejo  de  viver  a  mesma  experiência.  Façamos  essa 
pergunta, e deixemos o Espírito nos dar a resposta. Esse é um grande filtro 
em nossos trabalhos.
Algo muito importante é descobrir se seu Grupo de Oração está registrado no 
cadastro Nacional dos Grupos da RCCBRASIL feito hoje no portal da RCC: 
www.rccbrasil.org.br.  Já  existem  muitos  testemunhos  de  pessoas  que 
conseguiram localizar um Grupo mediante essa ferramenta de comunicação.


TELEFONE

Outra solução pode ser o telefone 
celular. Faça ligações para os
membros de seu Grupo de Oração 
e/ou distribua mensagens via SMS, 
convidando-os  para  a  reunião  de 
oração, de núcleo e outras
atividades. Faça isso todas as
semanas e estabeleça uma relação 
com os irmãos de Grupo.


OUTROS MEIOS DE 
COMUNICAÇÃO

Há ainda alguns Grupos que conseguem ter horários 
em rádios, ou canais de televisão. Essa ideia também 
é muito válida, embora não seja a realidade da grande 
maioria dos  nossos Grupos. Mas,  se  isso  estiver  ao 
alcance  de  seu,  não  pense  duas  vezes.  É  também 
importante que  servos de outros ministérios façam 
parte dessa iniciativa, de acordo com a proposta do 
programa a ser veiculado em determinada mídia
Se houver um jornal do

bairro, ou mesmo da cidade, 
as notícias do Grupo de
O r a ç ã o p o d e m s e r
divulgadas nele também.
Bas ta ter os contatos
necessários para o envio das 
notícias sobre o Grupo.
Cadastre as principais
informações dos jornais,
sites e os demais veículos de 
comunicação que achar
úteis. Isto se chama mailing. 
Mantenha este banco de
dados atualizado e utilize-o 
sempre que for necessário.

EVENTOS

No caso dos eventos de seu Grupo, se 
deseja  divulgá-los  na  mídia,  basta 
enviar uma nota à imprensa (release) 
para os veículos de comunicação
cadastrados e aguardar o contato do 
profissional de comunicação. 


Nesses  casos,  o  coordenador  do  Grupo  ou  o  comunicador  será 
procurado para uma entrevista  com um jornalista. Prepare-se e tenha em 
mãos as principais informações sobre o evento. Dê apenas as informações 
necessárias e relacionadas ao encontro. Não procure responder questões de 
fé ou sobre a doutrina da Santa Igreja, não é nossa obrigação. Se o profissional 
insistir, você pode educadamente lembrá-lo que o convite foi feito para que o 
encontro em questão fosse divulgado e não temas polêmicos e encaminhá-lo 
a alguém com autoridade para tratar do tema proposto.
Ainda sobre eventos, algo merece destaque e muita atenção da nossa 
parte, porque temos falhado muito nesse sentido.

Devemos aproveitar em todos os nossos eventos, feitos 
fora do local da reunião de oração, para divulgar aos participantes 
a existência de nossos Grupos. Criar mecanismos de divulgação, 
no palco, por meio de panfletos, de cartazes fixados em locais 
estratégicos. Sempre orientando as pessoas nesse sentido, para 
que  elas  saibam  onde  podem  continuar  experimentando  as 
graças que desfrutaram naquele Encontro da RCC.  

REGISTRAR A 
VIDA DO GRUPO 
DE ORAÇÃO:

Registrar  a  vida 
do  Grupo  de  Oração  é 
utilizar-se de diversos
me i o s p a r a d e i x a r
gravadas  as  atividades 
que o Grupo realiza. Isso 
garante que nos sa
história não  se perderá. 
Para isso, é bom termos 
em mãos uma câmera fotográfica, algumas noções de como redigir uma 
notícia e muita criatividade.


CITAMOS, AGORA, ALGUMAS ATIVIDADES QUE MERECEM REGISTRO

reuniões de oração com caráter especial, 
aniversário do Grupo, apresentações dos 
ministérios para as crianças e das artes, por exemplo;
 ações do ministério de promoção humana, 
visitas de coordenadores e/ou ministérios, seminário


PROGRAME-SE E NÃO PERCA TEMPO.


Outro recurso muito utilizado é o esquema de Jornal Mural, cuja notícia 
redigida nos padrões jornalísticos e/ou fotos é colocada num mural fixado na 
parede da Igreja, salão ou local externo. É preciso lembrar que esse mural deve 
ser  colocado  somente  com a autorização do pároco ou do responsável pela 
comunidade.  Redigir  um  Jornal  Mural  não  é  muito  difícil.  Utilize-se  de 
programas  como Word  ou  Publisher,  que fazem  parte  do  pacote  básico  do 
Office. Podem-se utilizar também programas próprios de diagramação, como o 
Pagemaker, Indesign ou o Corel Draw. Na hora da diagramação, priorize fontes 
que inspirem a confiança dos leitores. A tipologia da família futura é ideal, pois 
oferece variados estilos dentro de uma só fonte.


AVISOS 
NO GRUPO DE ORAÇÃO

O comunicador cuida, juntamente com o coordenador do Grupo, da 
agenda de eventos daquele Grupo de Oração. Ele, geralmente, será 
o responsável por dar os AVISOS divulgando as datas dos eventos e 
convocando o povo de Deus para participar das atividades


Há  algumas  considerações  sobre  o  convite  para  eventos  e  outros 
avisos: Reserve um momento do Grupo, de preferência no final e de maneira 
ordenada, para dar os avisos.
Lembre-se de que avisos não são para superlotar a vida e a agenda das 
pessoas. Estabeleça critérios. Têm prioridade os eventos nacionais, estaduais 
e  diocesanos  da  RCC,  os  eventos  do  Grupo  de  Oração  e  os  que  têm 
importância máxima para a Igreja, bem como para a comunidade paroquial.
Aviso é coisa séria. O responsável  por  dá-lo  deve  adequar  a  sua 
postura de acordo com a mensagem. Seja sempre sincero e procure gesticular 
na medida certa. Apresente entusiasmo.

Ÿ Lembre-se que o aviso deve ser sempre dinâmico,
envolvente, claro, conciso, espontâneo e alegre.
ŸOs primeiros 10 segundos sãos os mais importantes, eles 
prendem a atenção do povo. Procure ser criativo e atrativo.
ŸProcure ser breve. Cuidado com os exageros e a prolixidade, 
ou seja, fale o necessário.
ŸProcure estabelecer silêncio absoluto para iniciar. Acalme o 
ambiente antes de começar a falar.
ŸNo  momento  de  dar  informações  práticas  seja  claro  e 
objetivo. Informe corretamente locais, horários, preços, etc. 
Se tiver material com informações para entregar é melhor 
para que as pessoas não esqueçam o que você disse.


 GERANDO COMUNHÃO 
COM AS DEMAIS INSTÂNCIAS 
DO MOVIMENTO

Como já comentamos, ao comunicador de Grupo de Oração também 
foi  reservada  uma  tarefa  muito  importante:  colaborar  para  reparar  um 
problema recorrente em nosso meio: a lacuna que muitas vezes existe entre 
“o Deus que fala” ao Movimento e que chega até o seu Povo espalhado pelos 
milhares de Grupos de Oração existentes no Brasil hoje.
Como vimos, além de trabalhar dentro do Grupo, no sentido de ajudar 
a promover a  comunhão interna entre os membros, através dos fluxos de 
comunicação, é tarefa do comunicador contribuir para que aquele Grupo viva 
a comunhão com irmãos de caminhada através da vivência dos
direcionamentos que são destinados a toda RCC.
Todos os membros da RCC merecem saber o que está acontecendo no 
Movimento ao qual eles pertencem. Portanto, fique atento às publicações nos 
sites diocesanos, estaduais e no Portal Nacional da RCC.  Leve  sempre as 
mensagens atualizadas para o Grupo de Oração.
Uma  missão  muito  importante  do 
comunicador  do Grupo  de Oração  é 
colaborar na divulgação dos projetos 
e  das  moções  proféticas  da  RCC:
É preciso lembrar-se de que esta partilha pode representar vida nova 
para  muitos  corações  e  um  vigor  novo  para  muitos  Grupos  de  Oração. 
Semanalmente, no Portal da RCC Brasil – , são
divulgadas partilhas das moções proféticas destinadas ao Movimento.

Veja abaixo, 
em nível nacional, 
alguns exemplos de projetos,
campanhas e moções a 
serem sempre divulgadas:





ŸCampanha Nacional de Mobilização de Oração (continuidade ao 
Projeto Amigos de Deus);
Ÿ Partilhar  informações  a  respeito  da  construção  da  Sede 
Nacional: “Nossa casa Nossa benção”;
ŸInstituto de Educação à Distância da RCCBRASIL – IEAD;
ŸTrabalhar o Tema da RCC do ano presente;
ŸDivulgar a Revista Renovação;
ŸReforçar as campanhas organizadas pelo Movimento;
Ÿ Divulgar  os  produtos  da  Editora  RCCBRASIL,  produzidos 
sempre dentro da identidade carismática.
ŸDivulgar a missão Marajó para que os membros da RCC sabiam 
desse  lindo  trabalho  de  Missão  ad  gentes  que  o  Movimento 
desenvolve.
ŸIncentivar que o povo e os ministérios de música aprendam e 
cantem nossas canções.
Ajude  o  coordenador  do  seu  grupo  de  oração.  Faça  material  informativo 
explicando sobre as diferentes atividades desenvolvidas pela RCC. Crie, solte 
a criatividade e deixe o Espírito agir. Fique sempre bem informado sobre as 
atividades da  sua Diocese e Estado, para, da mesma forma, partilhar com 
todos os integrantes do seu Grupo de Oração.



COMUNHÃO E 
OBEDIÊNCIA
deve ter um compromisso com a RCC. Ele, a partir de orientações do 
Coordenador do Grupo poderá pensar em formas de levar ao Grupo de 
Oração notícias importantes sobre a vida do Movimento além daquilo 
que  é  vivido  dentro  do  próprio Grupo.  Poderá  ajudar  a  partilhar  os 
projetos nacionais, estaduais e diocesanos, além de partilhar
periodicamente  as  moções  proféticas  que  Deus  tem  revelado  ao 
movimento.
MAS ATENÇÃO: O  comunicador  deve  sempre  combinar 
com o coordenador do Grupo de Oração quais as notícias 
devem ser partilhadas. Deve trabalhar em total comunhão 
com o  coordenador e  em obediência. Ele pode ajudar o 
próprio  coordenador  que  tenha  certa  dificuldade  com 
alguns meios de comunicação, orientando e
assessorando.
Exemplo: Cadastro Nacional do Grupos, acesso ao Sávio (Sistema 
de Apoio à vida Carismática), uso de redes sociais.
Para viver a  comunhão é preciso estar  sempre em  contato  com as 
equipes  estadual  e  diocesana  de  comunicação:  Este  contato  é  muito 
importante para o desenvolvimento deste projeto, pois através dele o estado 
estará interligado, como em uma rede carismática de trabalho.
As equipes dessas instâncias (diocesana e estadual) são responsáveis 
por monitorar e auxiliar cada comunicador de Grupo de Oração. Além disso, as 
notícias dos Grupos, de acordo  com um determinado grau de importância 
estarão  sempre  nos  canais  de  comunicação  das  dioceses  e  do  estado  ou 
nacional possibilitando assim uma maior interação entre os Grupos de oração. 
Isso também possibilitará uma cobertura mais completa do que acontece na 
RCC de nosso País.



UMA PALAVRA 
A MAIS SOBRE 
O PASTOREIO

Cadastre  o  e-mail  de  toda  a 
assembléia; em seguida envie a agenda 
de  atividades  do  grupo;  encontre  os 
membros do seu Grupo de Oração nas 
redes  sociais da internet e desenvolva 
laços  com  eles.  Faça  as  pessoas  se 
sentirem  lembradas  sempre.  Logicamente que todas essas estratégias
devem  ser  previamente  combinadas 
com o coordenador do Grupo.

Algo importante em nossos
Grupos  é  quando há  a  sensação de  que 
estamos sendo cuidados, não é verdade? 
Através  da  comunicação  podemos  sim 
exercer  um  esquema  de  pastoreio  de 
nosso  povo.  Quantas  vezes  há  alguém 
ferido no meio de nós? Quantas vezes há 
alguns irmãos passando por necessidades 
em  nossos  Grupos  de  Oração  e  nem 
sabemos? Juntamente à Promoção
Humana,  o  MCS  pode  desenvolver  um 
trabalho muito frutífero

ACOLHIDA, 
DE QUEM É, AFINAL?


E a Acolhida? Esse assunto tem provocado bastantes 
dúvidas  entre  nós.  Afinal,  a  acolhida  é  papel  do 
Ministério de Comunicação ou da promoção humana?


Promoção Humana. Depende muito da realidade. Entende-se que, a acolhida é muito mais 
que  receber  as  pessoas  na  porta  do  Grupo  de  Oração.  É  um  gesto  de  amor  e  de 
responsabilidade.

Quem  acolhe  é  responsável  também  por  cadastrar  todos  os 
novatos do Grupo e acompanhar passo a passo sua caminhada, e 
identificar  as  dificuldades  desses  novos  servos.  É  possível 
verificar, ainda, se há pessoas faltando às reuniões e o porquê, no 
sentido de reparar as brechas. Diante disso, fica uma sugestão: 
que  essa  questão  seja  decidida  caso  a  caso,  de  acordo  com  a 
necessidade, número de servos, demandas de cada Grupo.  Os 
servos  do  MCS  poderão  ajudar  dando  formação,  dicas  de 
materiais, formas de acolhida. Ou seja, esse é um trabalho feito 
entre irmãos. Todo Grupo deve ser acolhedor. E como em todas 
as  demais  atividades  do  Grupo  o  ideal  é  que  todos  estejam 
sempre dispostos a ajudar uns aos outros, em espírito de paz, 
como convém aos cristãos
E por fim....

COMO TER UM 
COMUNICADOR EM 
SEU GRUPO DE ORAÇÃO?
aos coordenadores de Grupos
Dicas
aos coordenadores de Grupos
Aqui apresentamos algumas sugestões àqueles coordenadores 
que ainda não tem um servo do MCS em seu Grupo e desejam ter. 
1 – O coordenador do Grupo de Oração deve escutar Deus em seu coração, 
pedindo-o que mostre um servo que possa desempenhar este papel. Lembrese de que é bom que esse servo esteja dentro das características apresentadas 
há pouco.
2 – Após a escolha, comunique-o sobre a nova função que irá desempenhar no 
Grupo.  O  ideal  é  que  este  servo  não  tenha  outras  funções  no Grupo,  se 
possível.
3 – Estudem e partilhem o conteúdo desta pré-cartilha. Não deixe de oferecer 
também outras formações, a fim de aprimorar a técnica e a espiritualidade do 
comunicador. Encaminhe-o às formações oferecidas pelas equipes estadual e 
diocesana de comunicação. Fique atento às agendas da RCC. Esse servo deve 
ser incentivado a buscar formação que dizem respeito a outros ministérios, 
afinal ele terá de ter conhecimentos sobre a vida da RCC como um todo, para 
poder comunicar com segurança

4 – Trace um planejamento, analisando os recursos disponíveis, os públicos a 
serem atingidos e de que forma o comunicador irá agir no Grupo de Oração, 
quais meios de comunicação irá utilizar, como fará as partilhas e repassará as 
informações. É  importante  pensarem  juntos  em  estratégias de  como  será 
feita a divulgação do Grupo para a comunidade.
5 – Separe um momento da reunião de oração do Grupo para a comunicação. 
Essa é a hora de partilhar as moções, projetos e divulgar as atividades do 
Grupo e da RCC daquela diocese, estado ou do país.
7 – É importante que o comunicador faça parte do núcleo do Grupo e participe 
das reuniões.
8- É essencial que o comunicador seja pessoa que tenha vivido de fato uma 

experiência de conversão e que testemunhe com a vida a sua fé.


CONCLUSÃO

É Deus em  sua infinita misericórdia que nos contempla com a 
graça de repararmos as brechas, de endireitarmos veredas. Esse projeto 
representa isso para a comunicação em nosso país.
Nascido no coração de Deus, ele visa a verdadeiramente auxiliar 
nossos Grupos de Oração na missão de levar a cultura de Pentecostes a 
cada  dia  para  mais  pessoas,  mas  sem  deixar  de  contemplar  com 
qualidade os que já participam de nosso Movimento.
Ao  renovar  a  Comunicação,  busca-se  renovar 
também a maneira  como enxergamos nosso Grupo: ele 
merece  ser  tratado  com  mais  zelo,  com  mais  amor. 
Devemos zelar por Sua imagem. E que imagem é essa que 
o seu Grupo de Oração passa para as pessoas? Dificilmente 
paramos  para  pensar  e  analisar  sobre  o  que  as  pessoas 
acham de nossos grupos; sobre o que as pessoas pensam 
do nosso Movimento


Se  fizermos  esta  revisão  certamente  vamos  verificar  que  temos 
muitos pontos a serem melhorados, e que a comunicação pode dar grandes 
contribuições. Podemos fazer mais do que fizemos até hoje.  
Consagremos nosso Ministério ao Espírito Santo, “Espírito vivificador, 
princípio de unidade e fermento de congregação”.  Ele que é o “agente da 
comunicação interna que circula entre os membros da comunidade”. Sejamos 
sempre dóceis ao “Espírito de amor, de reconciliação, de pacificação, de união 
nas diferenças” aquele que constrói, anima e sustenta a comunidade.
Cheios do Espírito poderemos, então, poderemos viver a
comunicação conforme Jesus, Comunicador Perfeito, Verbo comunicar que 
veio nos ensinar a nos comunicarmos com o Pai e com nossos semelhantes.


FONTE: WWW.RCCBRASIL.ORG.BR