DIA 1º DE MAIO - QUINTA-FEIRA
II SEMANA DA PÁSCOA *
(BRANCO – OFÍCIO DO DIA)
Antífona da entrada: Ó Deus, quando saístes à frente do vosso povo, abrindo-lhe o caminho e habitando entre eles, a terra estremeceu, fundiram-se os céus, aleluia! (Sl 67,8s.20)
Oração do dia
Concedei, ó Deus, que vejamos frutificar em toda a nossa vida as graças do mistério pascal, que instituístes na vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Atos 5,27-33)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, 5 27 trouxeram-nos e os introduziram no Grande Conselho, onde o sumo sacerdote os interrogou, dizendo:
28 "Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome. Não obstante isso, tendes enchido Jerusalém de vossa doutrina! Quereis fazer recair sobre nós o sangue deste homem!"
29 Pedro e os apóstolos replicaram: "Importa obedecer antes a Deus do que aos homens.
30 O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, que vós matastes, suspendendo-o num madeiro.
31 Deus elevou-o pela mão direita como Príncipe e Salvador, a fim de dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.
32 Deste fato nós somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus deu a todos aqueles que lhe obedecem".
33 Ao ouvirem essas palavras, enfureceram-se e resolveram matá-los.
Palavra do Senhor.
Naqueles dias, 5 27 trouxeram-nos e os introduziram no Grande Conselho, onde o sumo sacerdote os interrogou, dizendo:
28 "Expressamente vos ordenamos que não ensinásseis nesse nome. Não obstante isso, tendes enchido Jerusalém de vossa doutrina! Quereis fazer recair sobre nós o sangue deste homem!"
29 Pedro e os apóstolos replicaram: "Importa obedecer antes a Deus do que aos homens.
30 O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, que vós matastes, suspendendo-o num madeiro.
31 Deus elevou-o pela mão direita como Príncipe e Salvador, a fim de dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.
32 Deste fato nós somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus deu a todos aqueles que lhe obedecem".
33 Ao ouvirem essas palavras, enfureceram-se e resolveram matá-los.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 33/34
Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.
Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,
seu louvor estará sempre em minha boca.
Provai e vede quão suave é o Senhor!
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!
Mas ele volta a sua face contra os maus
para da terra apagar sua lembrança.
Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta
e de todas as angústias os liberta.
Do coração atribulado ele está perto
e conforta os de espírito abatido.
Muitos males se abatem sobre os justos,
mas o Senhor de todos eles os liberta.
Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,
seu louvor estará sempre em minha boca.
Provai e vede quão suave é o Senhor!
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!
Mas ele volta a sua face contra os maus
para da terra apagar sua lembrança.
Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta
e de todas as angústias os liberta.
Do coração atribulado ele está perto
e conforta os de espírito abatido.
Muitos males se abatem sobre os justos,
mas o Senhor de todos eles os liberta.
Evangelho (João 3,31-36)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que crêem sem ter visto (Jo 20,29).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
3 31 "Aquele que vem de cima é superior a todos. Aquele que vem da terra é terreno e fala de coisas terrenas. Aquele que vem do céu é superior a todos.
32 Ele testemunha as coisas que viu e ouviu, mas ninguém recebe o seu testemunho.
33 Aquele que recebe o seu testemunho confirma que Deus é verdadeiro.
34 Com efeito, aquele que Deus enviou fala a linguagem de Deus, porque ele concede o Espírito sem medidas.
35 O Pai ama o Filho e confiou-lhe todas as coisas.
36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; quem não crê no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus".
Palavra da Salvação.
Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que crêem sem ter visto (Jo 20,29).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
3 31 "Aquele que vem de cima é superior a todos. Aquele que vem da terra é terreno e fala de coisas terrenas. Aquele que vem do céu é superior a todos.
32 Ele testemunha as coisas que viu e ouviu, mas ninguém recebe o seu testemunho.
33 Aquele que recebe o seu testemunho confirma que Deus é verdadeiro.
34 Com efeito, aquele que Deus enviou fala a linguagem de Deus, porque ele concede o Espírito sem medidas.
35 O Pai ama o Filho e confiou-lhe todas as coisas.
36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; quem não crê no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
JESUS E SUA MISSÃO
O diálogo com Nicodemos constituiu uma oportunidade para Jesus explicitar sua origem e missão. Ele veio do alto, do Pai. Portanto, seu horizonte existencial superava os limites da história humana e lançava raízes no próprio Deus. Foi assim que Jesus declarou sua divindade. Sua origem celeste e sua superioridade em relação a todos fazia-o tão próximo de Deus a ponto de revesti-lo dos atributos próprios da divindade.
Sua missão consistiu em dar testemunho do que aprendeu junto do Pai. Neste, suas palavras tinham sua origem. E seu testemunho era rigorosamente verdadeiro. Não aceitá-lo corresponderia a rebelar-se contra o próprio Deus. Afinal, Jesus recebera do Pai um mandato específico. Rejeitá-lo significaria rejeitar quem o enviou.
Toda a vida de Jesus teve como pano de fundo o amor que o Pai lhe dedicou. E este amor foi tão intenso que o Pai não hesitou em colocar nas mãos do Filho, inclusive o poder de julgar a vida de quem se negar a crer nele.
A contemplação do Ressuscitado coloca-nos diante de uma opção intransferível: aceitar, como veraz, o testemunho de Jesus e, com isso, obter a salvação; ou rejeitá-lo, e ser fadado à condenação eterna. Quem é prudente, opta pela salvação.
OraçãoEspírito de decisão, leva-me sempre a escolher o caminho da fé e da salvação, indicados pelo Filho, como o único capaz de me levar à reconciliação com o Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
O diálogo com Nicodemos constituiu uma oportunidade para Jesus explicitar sua origem e missão. Ele veio do alto, do Pai. Portanto, seu horizonte existencial superava os limites da história humana e lançava raízes no próprio Deus. Foi assim que Jesus declarou sua divindade. Sua origem celeste e sua superioridade em relação a todos fazia-o tão próximo de Deus a ponto de revesti-lo dos atributos próprios da divindade.
Sua missão consistiu em dar testemunho do que aprendeu junto do Pai. Neste, suas palavras tinham sua origem. E seu testemunho era rigorosamente verdadeiro. Não aceitá-lo corresponderia a rebelar-se contra o próprio Deus. Afinal, Jesus recebera do Pai um mandato específico. Rejeitá-lo significaria rejeitar quem o enviou.
Toda a vida de Jesus teve como pano de fundo o amor que o Pai lhe dedicou. E este amor foi tão intenso que o Pai não hesitou em colocar nas mãos do Filho, inclusive o poder de julgar a vida de quem se negar a crer nele.
A contemplação do Ressuscitado coloca-nos diante de uma opção intransferível: aceitar, como veraz, o testemunho de Jesus e, com isso, obter a salvação; ou rejeitá-lo, e ser fadado à condenação eterna. Quem é prudente, opta pela salvação.
OraçãoEspírito de decisão, leva-me sempre a escolher o caminho da fé e da salvação, indicados pelo Filho, como o único capaz de me levar à reconciliação com o Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Subam até vós, ó Deus, as nossas preces com estas oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa bondade, correspondamos cada vez melhor aos sacramentos do vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, aleluia! (Mt 28,20)
Depois da comunhão
Deus eterno e todo-poderoso, que, pela ressurreição de Cristo, nos renovais para a vida eterna, fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a fortaleza desse alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.
MEMÓRIA FACULTATIVA
SÃO JOSÉ OPERÁRIO
(BRANCO, PREFÁCIO DE SÃO JOSÉ – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Oração do dia: Ó Deus, criador do universo, que destes aos seres humanos a lei do trabalho, concedei-nos, pelo exemplo e proteção de são José, cumprir as nossas tarefas e alcançar os prêmios prometidos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Ó Deus, fonte de todo benefício, olhai as oferendas que vos apresentamos na festa do operário são José e fazei que os dons oferecidos se tornem auxílio para nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Nós vos suplicamos, ó Deus, que, alimentados pelo pão do céu, possamos seguir o exemplo de são José para que, dando testemunho do vosso amor, saboreemos continuamente os frutos da vossa paz. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO JOSÉ OPERÁRIO):
Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de são José, que trabalhou a vida toda para ver Nosso Senhor Jesus Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, pleiteando respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o papa Pio XII a instituir a festa de "São José Trabalhador", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalho em quase todo o planeta. Foi no dia 1o de maio de 1886, em Chicago, maior parque industrial dos Estados Unidos na época, que os operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e pelo total desrespeito à pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, a serviço dos poderosos, massacrou-os sem piedade. Mais de cinqüenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados num confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia. São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade. Proclamando são José protetor dos trabalhadores, a Igreja quis demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos seres humanos, aquele que aceitou ser o pai adotivo de Deus feito homem, mesmo sabendo o que poderia acontecer à sua família. José lutou pelos direitos da vida do ser humano e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna. Muito acertada mais esta celebração ao homem "justo" do Evangelho, que tradicional e particularmente também é festejado no dia 19 de março, onde sua história pessoal é relatada.
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