Liturgia Diária
DIA 17 DE SETEMBRO - TERÇA-FEIRA
XXIV SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Antífona da entrada: Ouvi, Senhor, as preces do vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que os vossos profetas sejam verdadeiros (Eco 36,18).
Oração do dia
Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Timóteo 3,1-13)
Leitura da carta de São Paulo a Timóteo.
3 1 Eis uma coisa certa: quem aspira ao episcopado, saiba que está desejando uma função sublime.
2 Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado uma só vez, sóbrio, prudente, regrado no seu proceder, hospitaleiro, capaz de ensinar.
3 Não deve ser dado a bebidas, nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado;
4 deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade.
5 Pois quem não sabe governar a sua própria casa, como terá cuidado da Igreja de Deus?
6 Não pode ser um recém-convertido, para não acontecer que, ofuscado pela vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio.
7 Importa, outrossim, que goze de boa consideração por parte dos de fora, para que não se exponha ao desprezo e caia assim nas ciladas diabólicas.
8 Do mesmo modo, os diáconos sejam honestos, não de duas atitudes nem propensos ao excesso da bebida e ao espírito de lucro;
9 que guardem o mistério da fé numa consciência pura.
10 Antes de poderem exercer o seu ministério, sejam provados para que se tenha certeza de que são irrepreensíveis.
11 As mulheres também sejam honestas, não difamadoras, mas sóbrias e fiéis em tudo.
12 Os diáconos não sejam casados senão uma vez, e saibam governar os filhos e a casa.
13 E os que desempenharem bem este ministério, alcançarão honrosa posição e grande confiança na fé, em Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.
3 1 Eis uma coisa certa: quem aspira ao episcopado, saiba que está desejando uma função sublime.
2 Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado uma só vez, sóbrio, prudente, regrado no seu proceder, hospitaleiro, capaz de ensinar.
3 Não deve ser dado a bebidas, nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado;
4 deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade.
5 Pois quem não sabe governar a sua própria casa, como terá cuidado da Igreja de Deus?
6 Não pode ser um recém-convertido, para não acontecer que, ofuscado pela vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio.
7 Importa, outrossim, que goze de boa consideração por parte dos de fora, para que não se exponha ao desprezo e caia assim nas ciladas diabólicas.
8 Do mesmo modo, os diáconos sejam honestos, não de duas atitudes nem propensos ao excesso da bebida e ao espírito de lucro;
9 que guardem o mistério da fé numa consciência pura.
10 Antes de poderem exercer o seu ministério, sejam provados para que se tenha certeza de que são irrepreensíveis.
11 As mulheres também sejam honestas, não difamadoras, mas sóbrias e fiéis em tudo.
12 Os diáconos não sejam casados senão uma vez, e saibam governar os filhos e a casa.
13 E os que desempenharem bem este ministério, alcançarão honrosa posição e grande confiança na fé, em Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 100/101
Viverei na pureza do meu coração!
Eu quero cantar o amor e a justiça,
cantar os meus hinos a vós, ó Senhor!
Desejo trilhar o caminho do bem,
mas quando vireis até mim, ó Senhor!
Viverei na pureza do meu coração,
no meio de toda a minha família.
Diante dos olhos eu nunca terei
qualquer coisa má, injustiça ou pecado.
Farei que se cale diante de mim
quem é falso e, às ocultas, difama seu próximo;
o coração orgulhoso, o olhar arrogante
não vou suportar e não quero nem ver.
Aos fiéis desta terra eu volto meus olhos;
que eles estejam bem perto de mim!
Aquele que vive fazendo o bem
será meu ministro, será meu amigo.
Eu quero cantar o amor e a justiça,
cantar os meus hinos a vós, ó Senhor!
Desejo trilhar o caminho do bem,
mas quando vireis até mim, ó Senhor!
Viverei na pureza do meu coração,
no meio de toda a minha família.
Diante dos olhos eu nunca terei
qualquer coisa má, injustiça ou pecado.
Farei que se cale diante de mim
quem é falso e, às ocultas, difama seu próximo;
o coração orgulhoso, o olhar arrogante
não vou suportar e não quero nem ver.
Aos fiéis desta terra eu volto meus olhos;
que eles estejam bem perto de mim!
Aquele que vive fazendo o bem
será meu ministro, será meu amigo.
Evangelho (Lucas 7,11-17)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu entre nós, e Deus visitou o seu povo (Lc 7,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
7 11 No dia seguinte dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo.
12 Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade.
13 Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: "Não chores!"
14 E aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: "Moço, eu te ordeno, levanta-te".
15 Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe.
16 Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: "Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo".
17 A notícia deste fato correu por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança.
Palavra da Salvação.
Um grande profeta surgiu entre nós, e Deus visitou o seu povo (Lc 7,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
7 11 No dia seguinte dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo.
12 Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade.
13 Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: "Não chores!"
14 E aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: "Moço, eu te ordeno, levanta-te".
15 Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe.
16 Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: "Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo".
17 A notícia deste fato correu por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
TOCADO PELA DOR
O sofrimento da pobre viúva tocou fundo o coração de Jesus, a ponto de fazê-lo interromper seu caminho rumo à cidadezinha de Naim, situada nos arredores de Nazaré.
O texto evangélico refere-se a dois cortejos: o cortejo alegre do Messias e o cortejo fúnebre do filho de uma viúva da cidade. Com o Mestre, iam os discípulos e uma grande multidão. É fácil de imaginar o clima que reinava entre eles. Sentiam-se empolgados pela presença de Jesus, por suas palavras e seus gestos poderosos. As pessoas contemplavam-no, esperançosas. Vendo-se abandonadas por todos, finalmente parecia que uma esperança despontava em seu horizonte. Era como se uma luz começasse a brilhar!
Na direção contrária seguia o enterro de um jovem, acompanhado por sua mãe e por "muita gente da cidade". A situação da mãe era lastimável. A morte do filho único deixava-a desesperada. Quem haveria de socorrê-la em suas necessidades? Quem haveria de defendê-la contra os prepotentes? Para ela, era como se sua única luz tivesse extinguido!
O encontro com Jesus reverteu essa situação. O Mestre ressuscitou o jovem e o restitui à sua mãe, ao passo que o cortejo fúnebre entrou no clima de empolgação dos que seguiam o Mestre. Chegaram até a pensar que ele fosse o profeta Elias de volta para o meio do povo para trazer-lhe salvação. De fato, ele era o Messias cheio de compaixão pelos sofrimentos da humanidade.
OraçãoPai, torna-me sensível ao sofrimento e à dor de cada pessoa que encontro no meu caminho. Que a minha compaixão se demonstre com gestos concretos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
O sofrimento da pobre viúva tocou fundo o coração de Jesus, a ponto de fazê-lo interromper seu caminho rumo à cidadezinha de Naim, situada nos arredores de Nazaré.
O texto evangélico refere-se a dois cortejos: o cortejo alegre do Messias e o cortejo fúnebre do filho de uma viúva da cidade. Com o Mestre, iam os discípulos e uma grande multidão. É fácil de imaginar o clima que reinava entre eles. Sentiam-se empolgados pela presença de Jesus, por suas palavras e seus gestos poderosos. As pessoas contemplavam-no, esperançosas. Vendo-se abandonadas por todos, finalmente parecia que uma esperança despontava em seu horizonte. Era como se uma luz começasse a brilhar!
Na direção contrária seguia o enterro de um jovem, acompanhado por sua mãe e por "muita gente da cidade". A situação da mãe era lastimável. A morte do filho único deixava-a desesperada. Quem haveria de socorrê-la em suas necessidades? Quem haveria de defendê-la contra os prepotentes? Para ela, era como se sua única luz tivesse extinguido!
O encontro com Jesus reverteu essa situação. O Mestre ressuscitou o jovem e o restitui à sua mãe, ao passo que o cortejo fúnebre entrou no clima de empolgação dos que seguiam o Mestre. Chegaram até a pensar que ele fosse o profeta Elias de volta para o meio do povo para trazer-lhe salvação. De fato, ele era o Messias cheio de compaixão pelos sofrimentos da humanidade.
OraçãoPai, torna-me sensível ao sofrimento e à dor de cada pessoa que encontro no meu caminho. Que a minha compaixão se demonstre com gestos concretos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas e acolhei com bondade as oferendas dos vossos servos e servas, para que aproveite à salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Quão preciosa é, Senhor, vossa graça! Eis que os filhos dos homens se abrigam sob a sombra das asas de Deus (Sl 35,18).
Depois da comunhão
Ó Deus, que a ação da vossa eucaristia penetre todo o nosso ser para que não sejamos movidos por nossos impulsos, mas pela graça do vosso sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.
MEMÓRIA FACULTATIVA
SÃO ROBERTO BELARMINO
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Oração do dia: Ó Deus, que, para sustentar a fé católica da vossa Igreja, destes ao bispo são Roberto Belarmino ciência e força admiráveis, concedei, por sua intercessão, que o vosso povo se alegre de conservá-la sempre integralmente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Recebei, ó Pai, na festa de são Roberto Belarmino, as oferendas de vosso povo para que nos façam sentir, como esperamos, vossa paternal proteção. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Alimentados pelo Corpo e Sangue de Cristo, nós vos pedimos, ó Deus, que desabroche em plena redenção a ação que praticamos na fé. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SÃO ROBERTO BELARMINO):
Roberto Francisco Rômulo Belarmino veio ao mundo no dia 4 de outubro de 1542, em Montepulciano, Itália. Era filho de pais humildes e católicos de muita fé. Tiveram doze filhos, dos quais seis abraçaram a vida religiosa, tal foi a influência do ambiente cristão que proporcionaram a eles com os seus exemplos. O menino Roberto nasceu franzino e doente. Talvez por ter tido tantos problemas de saúde nos primeiros anos de existência, dedicou atenção especial aos doentes durante toda a vida. Embora constantemente enfermo, Roberto demonstrou desde muito cedo uma inteligência surpreendente, que o levou ao magistério e a uma carreira eclesiástica vertiginosa. Em 1563, foi nomeado professor do Colégio de Florença e, um ano depois, passou a lecionar retórica no Piemonte. Em 1566, foi para o Colégio de Pádua, onde também estudou teologia e, em 1567, mudou para a escola de Louvain, sendo, então, já muito conhecido em todo o país como excelente pregador. Em 1571, tendo concluído todos os estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e entrou para a Companhia de Jesus. Unindo a sabedoria das ciências terrenas, o conhecimento espiritual e a fé, escreveu os três volumes de uma das obras teológicas mais consultadas de todos os tempos: "As controvérsias cristãs sobre a fé", um tratado sobre todas as heresias. Mais tarde, em 1592, Belarmino foi nomeado diretor do Colégio Romano, que contava com duzentos e dois professores e dois mil estudantes, entre os quais duzentos jesuítas. Lá, realizou um trabalho de tamanha importância que, algum tempo depois, foi nomeado para o cargo de superior provincial napolitano, função em que ficou apenas por dois anos, pois o papa Clemente VIII reclamava sua presença em Roma, para auxiliá-lo como consultor no seu pontificado. Nesse período, produziu outra obra famosa: "Catecismo", que teve dezenas de edições e foi traduzido para mais de cinqüenta idiomas. Com a morte do papa Clemente VIII, o seu sucessor, papa Leão XI, governou a Igreja apenas por vinte e sete dias, vindo a falecer também. Foi assim que o nome de Roberto Belarmino recebeu muitos votos nos dois conclaves para a eleição do novo sumo pontífice. Mas, no segundo, surgiu o novo papa, Paulo V, que imediatamente o chamou para trabalharem juntos no Vaticano. Esse trabalho ocupou Belarmino durante os vinte e dois anos seguintes. Morreu aos setenta e nove anos de idade, em 17 de setembro de 1621, apresentando graves problemas físicos e de surdez, conseqüência dos males que o acompanharam por toda a vida. Com fama de santidade ainda em vida, suas virtudes foram reconhecidas pela Igreja, sendo depois beatificado, em 1923. A canonização de são Roberto Belarmino foi proclamada em 1930. No ano seguinte, recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica foi incluída no calendário da Igreja na data de sua morte, a ser celebrada em todo o mundo cristão.
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